abaixo esta uma materia nova que achei bem interessante em divulgar aqui do Colunista Cláudio Martins da Wnews. Confiram
Salve, salve companheiro de monitor. Nesta semana o tema é armazenamento de dados local. Eu sou contra essa maneira de trabalhar, sempre fui. Acho simplesmente assustadora a possibilidade de não poder formatar meu computador na hora em que bem entender. Pode parecer loucura, mas eu adoro zerar posição na minha estação de trabalho. A máquina fica mais leve, a atualização dos programas me obriga a pegar versões novas e com mais recursos.
Sabe aquela mensagem que chega na caixa postal avisando que pode ser um vírus? Eu clico sem medo, quero mais é ver o trabalho que o programa malicioso vai operar. Enfim, na minha opinião todos os arquivos que existem nas minhas máquinas são arquivos temporários. E afinal, nessa vida, o que não é? Nós estamos em permanente mudança, somos, como diria Raul Seixas, a metamorfose ambulante. Eu quero o bônus de ter a informação, mas não quero o ônus de ser o guardião do conteúdo.
É por isso que eu amo o GMail. Ele mudou a minha vida, transformou meus métodos. Antes, eu ficava obcecado em organizar pastas no meu programa de email. O que deletava me fazia falta, isso quando eu encontrava o que procurava. Agora eu não apago quase nada, fica tudo arquivado lá, uso o mecanismo de busca e acho tudo que procuro. O e-mail, que era meu algoz, virou meu parceiro.
Depois disso parei de arquivar localmente. O mesmo processo de trabalho foi adotado para outros formatos. Em vez de Word, Excel e Power Point passei a usar o Google Docs. Meus textos, inclusive os que eu produzo para o WNews são redigidos com auxílio dessa ferramenta. Minhas fotos e meus álbuns de família ficam no Picasa. Não perco as fotos e as acesso de qualquer lugar. Meu HD está na Internet. Mesmo quando eu preciso compartilhar um arquivo eu trabalho remotamente. Pode ser gratuitamente no Rapidshare ou quase de graça no Box.net.
Mas o mote para esta coluna foi o serviço de edição de fotos online lançado esta semana pela Adobe, o Adobe Photoshop Express. Gratuito até 2GB, o site montado em flash é muito gostoso de usar. Intuitivo, de fácil operação. Mesmo quem não é especialista no assunto consegue uma performance razoável. Existe uma versão similar que sequer exige o cadastramento e apresenta instruções em português, é o Picnik.
Cada vez utilizaremos menos as aplicações locais. A tendência é guardarmos nossos dados na Rede. Nem mesmo o e-mail é garantido. Eventualmente eu troco os meus cinco endereços. Um eu tenho para me cadastrar em todos os sites, outro uso para a família, um terceiro para o trabalho, e mais um para a coluna, e finalmente um quinto para entrar disfarçado em salas de bate-papo. Sou cinco e não sou nenhum. Quer me encontrar, procure meu perfil no Orkut. Meu endereço eletrônico, assim como o da casa que moro são temporários. O imutável é o perfil do Orkut.
E outros serviços não param de surgir. Como o conversor de arquivos apresentado pelo site Media-Converte. Ele transforma audios e vídeos dos formatos mais conhecidos. Converte áudio, imagens e um sem número de formatos entre si. Tira até vídeos do YouTube.
E, para não dizer que não guardo nada, mas nadinha no meu disco rígido, estou com dois arquivos que baixei do Youtube e que têm relação com esta coluna. São a apresentação numero um e doi da mulher-melancia, a menina do Créu. Pelos menos por enquanto, já fiquei sabendo que a mulher-filé declarou: “Chega desse negócio de fruta, homem gosta é de carne”. Bom, eu que penso que o gosto também é temporário aprecio a fruta e a carne. No HD ou fora dele.