O Google Wave é um case muito interessante. Enquanto em desenvolvimento, prometia ser um divisor de águas. O Google botou lenha na fogueira no hype, mas quando liberou 100 mil convites para beta testers, a verdade veio à tona: o “e-mail, caso fosse criado hoje” não era lá tão revolucionário afinal, quiçá útil. Caiu no ostracismo, e de última Coca-Cola do deserto, passou a ser fonte generosa de piadas maldosas.
Ontem, no Google I/O, o Wave voltou a ser destaque. O Google, que deve ter investido uma bolada no produto, não está afim de declarar sua precoce “morte”, e para levantar o moral do serviço, abriu ele para todo mundo, independente de convite, e implementou uma série de novidades para desenvolvedores. Até vídeo para responder à pergunta de um milhão de dólares (“pra que serve o Wave?”) foi feito:
Para o usuário final, o Google Wave, além de ser aberto a qualquer um que possua uma Google Account, agora traz templates pré-definidos, e está bem mais rápido que nas primeiras versões, onde a lentidão chegava a irritar. Essa nova abordagem é interessante, e ontem mesmo, durante a cobertura do Google I/O, o Lifehacker, da talvez maior evangelizadora do Wave, Gina Trapani, usou a ferramenta para a cobertura ao vivo do evento (aproveitando outra novidade, waves públicas
Sinceramente? Ficou BEM legal. Se o Wave não vingar no trabalho colaborativo, pode pelo menos fazer frente ao CoverItLive
Aos desenvolvedores, as novidades são as seguinte:
Não dá para dizer que tudo isso será suficiente para levantar o Google Wave, mas pelo menos serviu para colocar o serviço em destaque novamente.
Fonte: http://meiobit.com/