Atol Fakaofo é um dos três que compõem a ilha Tokelau, no sul do Pacífico,
região que será 100% alimentada por energia renovável
Foto: Wikimedia/Reprodução
Óleo de coco e luz solar serão as duas fontes renováveis de energia para a produção de toda a eletricidade da ilha de Tokelau, na Nova Zelândia. O sol será responsável por 93% do total, e o restante virá dos frutos dos coqueiros. A ilha no sul do Pacífico deve atingir o patamar totalmente sustentável até a metade de 2012, segundo o líder local Foua Toloa. Automóveis e alguns dispositivos de cozinha ainda usarão combustível de origem fóssil. As informações são da NewScientist.
A ilha de Tokelau, composta por três atóis, abriga 1,5 mil pessoas e consome cerca de 600 litros de combustível fóssil por dia atualmente – sendo esta a principal origem da energia elétrica do local. Querosene, gasolina e gás natural vêm da Nova Zelândia.
No meio do próximo ano, a ideia é que cada atol tenha uma usina de energia solar, com baterias para armazenar a eletricidade gerada durante o dia para o consumo durante a noite. Para suprir a demanda em momentos de alto consumo ou em períodos nublados, um gerador movido a óleo de coco será usado para abastecer as residências e recarregar as baterias do conjunto solar.
A área ocupada pelos painéis fotovoltaicos em cada atol deve ser de cerca de 200 metros quadrados, de acordo com Christopher Dey, da Universidade de Sidney, na Austrália. Quanto ao óleo vegetal, serão necessários 20 a 30 litros por dia, o equivalente a cerca de 200 cocos, segundo o estudo de viabilidade realizado pela Empower Consultoria, da Nova Zelândia. A empresa afirma que a quantidade torna o processo sustentável, considerando a presença abundante do fruto na região.
A ilha de Tokelau não será a primeira a ser 100% verde em termos de produção de energia. Em 2007, a ilha de Samso, na Dinamarca, se tornou a primeira a suprir sua demanda energética exclusivamente a partir de recursos renováveis. Com área duas vezes superior à de Manhattan, onde fica uma parte da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, a energia do local vem majoritariamente de usinas eólicas, que produzem 100 milhões de quilowatts hora por ano.
Os atóis neozelandeses também não mão são os únicos tentando atingir o patamar de sustentabilidade. El Hierro, a menor ilha das Canárias, na Espanha, que abriga 11 mil pessoas, também quer que toda a sua energia venha de fontes renováveis. A expectativa da região espanhola é atingir o objetivo até o final de 2011.
Por : terra.com.br
Essa história de fotos panorâmicas com trocentos gigapixels já está ficando meio batida. Se você tem um bom equipamento e o computador da NASA a sua disposição, então é possível alcançar qualquer coisa. O recorde agora veio da Hungria e foi feito por um grupo de jovens fotógrafos. A diferença aqui é que eles não foram bobos e saíram à procura de patrocínio para colocar a coisa toda funcionando.
Eles bateram na porta de algumas empresas e a Sony, Microsoft e Epson toparam bancar a brincadeira. O local escolhido para fazer as imagens foi uma torre de vigilância em Budapeste que foi construída há mais de 100 anos. La eles montaram um tripé com uma cabeça motorizada (construída especialmente para o projeto) e se utilizaram de uma Sony Alpha 900 de 24 megapixels equipada com a lente Minolta AF 400mm f4.5 APO G para fazer as imagens.
Feitas as fotos, que levaram 3 horas para serem capturadas, os indivíduos se utilizaram de um Dell Precision T7500 equipado com dois processadores Intel Xeon com núcleo quádruplo, com 24 GB de memória RAM e capacidade de armazenamento de 6TB (eu ficaria muito feliz com um computador desses). Se você já acha o Photoshop CS5 pesado, então fique sabendo que o Autopano Giga (software usado para juntar tudo) levou dois dias para processar uma imagem com 590.000×121.000 pixels (ou 70 gigapixels).
Bacana de se ver e deve dar uma promoção legal para os idealizadores do projeto, mas não vejo aplicabilidade. Lógico que se estiver atrelado a uma campanha turística (embora já tenham empresas que apostem na fotografia panorâmica para promover seus produtos) vai gerar uma renda. Mas, por enquanto só está dentro do campo do quem faz o maior.
Veja no site oficial do projeto e faça uma visita virtual a Budapeste.
Fonte: http://meiobit.com/
Google Earth.O Google Earth é legal e tem mil usos, e isso é tão verdade que agora autoridades americanas encontraram mais um: utilizar a tecnologia de imagens de satélite da Google para procurar sonegadores que não declaram terem piscinas em suas casas. A bem da verdade, a ideia não é original. A Grécia já faz isso desde fevereiro, e agora os EUA, via Riverhead, em Long Island, seguem a moda.
A iniciativa, pelo menos, deu resultado. Em Riverhead, graças ao Google Earth foram encontradas 250 piscinas não declaradas, as quais, convertidas em multas, somam US$ 75 mil. Junte a isso o adicional nos impostos que a partir de agora esses proprietários terão que pagar, e…
Casos em que imagens do Google Earth e/ou StreetView flagram situações incômodas e acabam gerando dor de cabeça para pessoas e a própria Google não são novidade, mas o uso consciente da ferramenta por instituições governamentais ainda é um tema bastante novo e, até onde se sabe, não cogitado pela Google quando na concepção dessas tecnologias. Ainda não se sabe se ela tomará alguma atitude para dificultar esse tipo de uso de suas ferramentas; o TechCrunch entrou em contato com representantes da empresa, mas até agora, não receberam uma resposta.
O grande “x” da questão é que, caso a Google tome partido dos sonegadores, estará protegendo e, de certa forma, sendo conivente com uma ação ilícita — por mais que doa no bolso o acréscimo no equivalente ao nosso IPTU para os americanos por conta de uma piscina, ainda assim é necessário pagá-lo. Mais uma vez, por causa de questões envolvendo privacidade a Google se vê num dilema dos mais difíceis.
Segue lista abaixo com um conjunto de programinhas para assistir televisão na tela do PC.
Gratuitos, eles não têm a resolução e nem a qualidade de som de uma TV tradicional, mas podem quebrar o galho numa situação emergencial – e, claro, sintonizar canais de outros países.
Megacubo – é um dos programas mais baixados para ver televisão no PC aqui no Brasil. Tem um motivo: ele oferece uma boa gama de canais brasileiros.
Radeon TV Movie Radio Player –o forte desse programa é o agregador de canais por tema. Portanto, no dia de futebol, será fácil encontrar nele um canal para ver as partidas. Além de TV, o Radeon TV também tem um sintonizador de rádios.
InternetTV – o software separa os canais por países. Com ele, então, é possível tentar sintonizar emissoras de outros países.
TV-Fox – plug-in para o Firefox que sintoniza, dentro do navegador, canais de várias partes do mundo, inclusive do Brasil. Por ser apenas um complemento, o TV-Fox pode ser uma solução bem útil para quem não consegue instalar programas no PC.
FreeZ Online TV – O aplicativo utiliza o Windows Media Player para sintonizar os canais disponíveis. A facilidade de uso está no menu lateral que organiza os canais em categorias em uma estrutura de árvore.
Fonte: http://info.abril.com.br/
Há algumas semanas, a Sony liberou uma atualização habilitando o Ginga (ou seja, o Middleware usado para interatividade na TV Digital brasileira) nas suas TVs da “linha 2010″.
No exterior, ela é considerada um fiasco, mas será que por aqui a história se repete?
Uma curiosidade: logo após a atualização, o Ginga estava desativado. Primeiro era necessário ir nas configurações da TV e ativá-lo. Além da opção de ativar/desativar a interatividade, é possível escolher se os aplicativos serão iniciados automaticamente ou não. Caso o “auto-início” não esteja habilitado, ainda é necessário, ir no menu de opções, selecionar “Aplicações Interativas” e então escolher qual aplicativo você quer iniciar. E depois disso você tem que esperar, esperar, esperar…. Como os aplicativos são transmitidos “em carrossel” junto com o sinal da emissora, a TV tem que esperar até que ele seja transmitido novamente para conseguir iniciá-lo.
Então aparece algum ícone na tela, convidando o espectador a apertar o botão central (geralmente chamado “Ok”) do controle para iniciar a aplicação. Acho que para o “Homer Simpson”, toda essa via sacra é bem complicada. Se esse for o padrão para as TVs assim que saem da caixa muita gente nem saberá o que é interatividade…
Aqui em São Paulo, três emissoras estão com a interatividade habilitada: SBT, Globo e Band.
De todos, o do SBT é o mais simples: mostra algumas manchetes, destaques da programação e promoções (estes dois últimos ainda aparecem em branco). Além disso, oferece uma enquete.
O da Globo, que tem a Copa do Mundo como tema, é mais elaborado. Mostra a tabela de jogos, a escalação das seleções que jogam no dia e a tabela de classificação. Também oferece uma enquete e um “bolão interativo”, que supostamente premia quem acertar o placar do próximo jogo.
O da Band, também da Copa do Mundo, é o mais completo: Mostra dados da seleção brasileira (estatísticas, história e jogadores) e da Copa no geral — essa com informações da rodada, das seleções (inclusive o perfil de todos os jogadores) e dos estádios. É o único a não oferecer nenhuma enquete ou algo do gênero, mas traz bastante informação, o que pode ser útil para sanar alguma dúvida sobre a Copa sem sair do sofá.
E um pequeno detalhe da TV Interativa: como não é possível enviar dados pelo sinal da TV, para algumas funções, como enquetes, você precisa de um canal de retorno. Atualmente, o único canal de retorno possivel é usando uma conexão com a internet, via banda larga, já que as TVs e settop boxes só possuem entrada para cabo de rede (ou WiFi). Então, para usufruir completamente da TV Interativa, é necessário também possuir banda larga em casa e compartilhar a conexão com a TV. Algo que pode não ser trivial para o “Homer Simpson”.
Quando a TV Digital começou a ser implementada, o governo falava muito em usar a interatividade para inclusão digital, aproveitando que a TV está presente em mais de 90% dos lares brasileiros. A intenção era levar os serviços do “governo eletrônico” para a TV e facilitar o acesso à maioria. Só que esses serviços precisam enviar dados para os servidores do governo, exigindo um canal de retorno. Hoje, estariam limitados aos que já possuem banda larga em casa — e que certamente já possuem computador em casa, diminuindo bastante a utilidade desses serviços.
Para atingir às massas, o ideal seria um canal de retorno gratuito, mas é algo bastante difícil de se concretizar… Afinal, quem vai arcar com os custos da transmissão? Emissoras? Fabricantes de TV? Governo? O mais próximo da realidade seria alguma TV com 3G integrado e um plano gratuito que desse acesso apenas aos servidores das emissoras, algo como o Amazon kindle. Mas a Amazon paga a conta do 3G com as vendas de e-books; como ficaria isso nas TVs?
Ainda assim a interatividade pode se tornar bem útil se as emissoras souberem explorar bem as possibilidades dela. Guias de programação e aplicativos sobre determinado programa (um sobre novelas seria ideal pra muita gente) podem ser interessantes mesmo sem um canal de retorno. Serviços mais elaborados acabam ficando de fora, ao menos por enquanto.
Fonte: http://meiobit.com/
A Nokia apresentou nesta quinta-feira (3) um kit que permite aos usuários carregar celulares enquanto andam de bicicleta. O carregador ecológico começa a funcionar quando a bicicleta passa de 6 km/h. De acordo com a Nokia, 10 minutos de pedalada produzem energia suficiente para quase meia hora de conversa ou mais de 30 horas em standby. (Foto: Divulgação)
Fonte: http://g1.globo.com/