Agência que teve acesso ao conteúdo não divulgou classificação do Brasil.
Na Europa, Suécia e Holanda oferecem o melhor desempenho.
O Japão tem o melhor desempenho do mundo em termos de conexões de banda larga, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (12). Já Suécia e Holanda oferecem o melhor desempenho da Europa, ajudadas pelos investimentos em redes de fibra óptica de alta velocidade e pelas melhoras promovidas pelas redes de TV a cabo.
A agência de notícias Reuters, que teve acesso ao conteúdo ainda não divulgado oficialmente, não revela o posicionamento do Brasil no ranking.
O estudo foi executado pelas universidades de Oxford e Oviedo, com patrocínio da Cisco Systems, produtora de equipamento para redes. A análise se baseia em mensurações da Speedtest.net, que ajuda os consumidores a testar suas conexões de banda larga.
Confira os dez países primeiros países do ranking.
1. Japão
2. Suécia
3. Holanda
4. Letônia
5. Coréia do Sul
6. Suíça
7. Lituânia
8. Dinamarca
9. Alemanha
10. Eslovênia
Análise
Um total de oito milhões de testes foram recolhidos em maio e os autores do estudo combinaram os dados de velocidade de upload e download bem como os de latência — o tempo que demora para que um pacote de dados viaje da fonte ao destino –, obtendo um “índice de qualidade de banda larga”.
Diversos países industrializados, tais como Reino Unido, Espanha, Austrália e Itália, oferecem velocidades médias de banda larga inferiores às necessárias para permitir bom uso de aplicativos de banda larga tais como vídeos no YouTube, chats em vídeo e troca de arquivos de pequeno porte, constataram os pesquisadores.
Fernando Gil de Bernabe, diretor executivo da Cisco, disse que as surpresas incluíam a Letônia, que ocupa o quarto posto mundial em termos de qualidade de banda larga, embora fique atrás dos países industrializados em termos do número de domicílios dotados de banda larga. Estados Unidos e Rússia estão em 16 e 17.
Para estabelecer o ranking, o estudo não considerou até que ponto o uso da banda larga está generalizado em cada país e nem o seu custo.